Percussionista, chefe de orquestra, compositor, pedagogo. É cofundador e diretor artístico da Orquestra de Câmara Portuguesa (OCP), do ensemble inclusivo Notas de Contacto, da Jovem Orquestra Portuguesa (JOP) e diversos projectos de cariz social.

Tocou e dirigiu em estreia absoluta mais de uma centena de novas obras e colabora com músicos prestigiados como os quartetos Tokyo e Arditti, Sofia Gubaidulina, Gustavo Dudamel, entre muitos outros. Pedro Carneiro toca e grava como solista convidado de diversas orquestras: Los Angeles Philharmonic, Seattle Symphony, Budapest Festival Orchestra, Helsinki Philharmonic, Vienna Chamber Orchestra, Swedish Chamber Orchestra, MDR-Sinfonieorchester, SWR Symphonieorchester, English Chamber Orchestra, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, BBC National Orchestra of Wales, entre outras.

Apresenta-se regularmente como maestro e solista/diretor, dirigindo obras concertantes a partir da marimba. Recebeu o Prémio Gulbenkian Arte e a Medalha de Honra da Cidade de Setúbal, entre outras distinções. A sua extensa discografia (que inclui registos a solo, música de câmara, obras concertantes e improvisação) está disponível em diversas etiquetas discográficas, como a ECM Records, Clean Feed e Rattle Records.

Teresa Simas, bailarina, coreógrafa, com diploma de estudos avançados em dança pela Universidade de Lisboa (FMH). Durante 22 anos dançou em países como Ucrânia, Rússia, Reino Unido, França, Estados Unidos, Brasil e Portugal. Começou a criar no Dança Grupo como intérprete cocriadora em 1986.

Os seus trabalhos foram apresentados no GITIS – Instituto de Artes Dramáticas de Moscovo, onde estudou; no Purcell Room, em Londres; no Festival de Saaremaa, na Estónia; no Centro Cultural Belém, em Lisboa, e noutros festivais e eventos. É autora do programa de rádio “Dança Falada, Ouvir a Dança” transmitido pela Antena 2, em 2012. É cofundadora da Orquestra de Câmara Portuguesa, onde criou o programa de Consciência Corporal para músicos, iniciativa difundida em diversas orquestras e festivais internacionais.

Encena e coreografa programas da OCP desde 2011. Desde 2007 é Diretora Executiva de Projetos e Inovação na OCP.

Fundou o Dança Grupo Plus em 2020.

É cofundador e diretor executivo da Orquestra de Câmara Portuguesa – Associação Musical (OCP-AM).

Após a licenciatura em Filosofia pela Universidade Católica Portuguesa, concluiu pós-graduações na Universidade Técnica de Lisboa, em Relações Internacionais (ISCSP), e Economia e Gestão nas Instituições sem Fins Lucrativos (IDEFE/ISEG).

Na OCP, assegura as tarefas inerentes à gestão corrente e estratégica, tais como a elaboração e implementação de planos de fundraising, desenvolvimento de produtos artísticos e corporativos, abordagem a empresas e ação comercial, como parte do modelo de sustentação da Orquestra.

Participa ainda na produção das atividades artísticas, assim como, na gestão e coordenação das atividades com os músicos, entidades promotoras e outros fornecedores. Participa da coordenação dos projetos da OCPsolidária, da Jovem Orquestra Portuguesa (JOP), da OCP, e da OCPdois.

Atuou com as Orquestras do Teatro Nacional de S. Carlos e Sinfónica da R.D.P. onde ocupou o lugar de Trompete Solista desde 1985 até à sua extinção. Colaborou regularmente com a Orquestra Gulbenkian.

Em Portugal, foi discípulo dos professores Santiago Kastner, Elisa Lamas, Emídio Coutinho e Marcos Romão. Como bolseiro da Direcção Geral dos Assuntos Culturais, estudou na Suíça com o Prof. Helmut Hunger e, na área de Música Antiga, com Edward Tarr.

Como solista, atuou com a Banda da Armada e com as Orquestras Pró-Música, de Câmara de Lisboa, Sinfónica da R.D.P., Sousa Carvalho, Sinfónica Juvenil e Orquestra de Macau.

Foi professor das classes de Trompete e Música de Câmara do Conservatório Nacional, exercendo também funções docentes na Academia Luísa Todi e no Conservatório Regional de Setúbal.

Paulo Silva manifesta uma forte dedicação ao conhecimento multidisciplinar, revelada pela sua formação académica, com a conclusão dos cursos de Engenharia Civil e a Licenciatura em Matemática pela Universidade Cruzeiro do Sul (UCS), no Brasil. Desempenhou um papel relevante como monitor universitário, auxiliando na preparação académica dos alunos, contribuindo para a formação de um ambiente colaborativo e produtivo. Com o objetivo de dar continuidade ao seu desenvolvimento profissional, obteve também pós-graduação em Engenharia Elétrica, Engenharia de Produção com ênfase em Gestão, além de MBA em Logística, consolidando uma base sólida tanto na área técnica quanto na administrativa.
A sua trajetória profissional é marcada por ampla experiência nas áreas de Administração e Financeira, atuando com competência na gestão de processos, controlo orçamental, planeamento estratégico e suporte às operações corporativas. Assume uma postura pautada pela ética, responsabilidade e busca contínua por resultados sustentáveis, destacando-se como um profissional completo e um cidadão comprometido com o desenvolvimento social e económico das comunidades onde está inserido.

Nuno Zou é um jovem apaixonado por criatividade e inovação. Estudou Design de Equipamento na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, onde aprofundou os seus conhecimentos sobre produção industrial, comunicação visual e tecnologia. Ao longo da sua formação e experiência profissional, participou em vários projetos que o ajudaram a desenvolver competências em ilustração digital, modelação 3D e design gráfico. Assume-se como uma pessoa curiosa, resiliente e sempre disposta a aprender algo novo.

Daniela Rodrigues iniciou o seu percurso como bailarina, tendo estudado na Escola Artística de Dança do Conservatório Nacional, formação que prosseguiu com a Licenciatura em Dança pela Escola Superior de Dança, em Lisboa. Enriquecendo o seu percurso artístico com uma dimensão internacional, realizou estágios em instituições como a Companhia Székesfehérvári Balett Színház (Hungria), The Royal Ballet School (Londres) e a Academy Princesse Grace (Mónaco). Paralelamente à prática artística, desenvolveu competências em comunicação, com experiência em marketing digital, gestão de redes sociais, planeamento de eventos e contacto com o público. Colaborou com a revista NiT e integrou várias estruturas artísticas enquanto Professora de Dança Clássica no Ensino Artístico Especializado, como também, no Ensino Profissional.

Atualmente, está a concluir o Mestrado em Estudos e Gestão da Cultura pelo ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa e integra a equipa da Orquestra de Câmara Portuguesa – Associação Musical, onde assume funções na área da Comunicação e Relações Públicas, contribuindo para o reforço da presença institucional da orquestra, a relação com os seus públicos e a promoção da sua missão artística.

Madalena Branco, doutorada em Biologia em 2001, foi investigadora pós-doc do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto durante 14 anos. Paralelamente, dedicou-se à fotografia e a música sempre foi um grande interesse.

Natural de Lisboa, mas a viver no Porto desde a infância, a colaboração com a OCP iniciou-se em dezembro 2010 com a organização do primeiro evento “O meu amigo da OCP”- “Madeira que canta: a marimba”, na creche e jardim de Infância OSMOPE, no Porto.

A colaboração com a OCP desenvolveu-se inicialmente com o registo dos ‘pixels’ de ensaios, concertos e eventos OCP, tendo evoluído para uma colaboração mais alargada de produção. Entre 2011 e 2019, foi responsável pela produção da OCPsolidária na APAC de Barcelos e em 2016 abraçou o grande desafio da produção da JOP.

Paralelamente ao trabalho de organização das audições, encontros e eventos da JOP, dedica-se a acompanhar a evolução e crescimento deste projeto através da análise estatística da sua composição desde a sua criação até à atualidade.

Entre julho de 2018 e dezembro de 2019, colaborou na produção de todos os projectos OCP, incluindo a orquestra profissional. Atualmente, dedica-se em exclusivo à JOP, e aos novos desafios colocados pelo seu crescimento.

Luísa Semedo (2000) começou os seus estudos musicais aos 9 anos no projeto Orquestra Geração. Entre 2010 e 2016, participou em diversos estágios de orquestra, onde desempenhou funções de chefe de naipe e concertino. Em 2015 e 2017, integrou o estágio do Sistema Europe Youth Orchestra, realizado em Milão e Atenas, respetivamente, um projeto inspirado no El Sistema, que reúne jovens músicos de várias delegações europeias.

Em 2016, ingressou no curso profissional de instrumentista de cordas e teclas na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional, onde estudou violino com as professoras Anne Victorino d’Almeida e Sofia Grilo. Na mesma instituição, estudou piano com a professora Cristina Cardoso e viola d’arco com o professor Ricardo Mateus. Concluiu em 2023 a licenciatura na Academia Nacional Superior de Orquestra, na classe do professor José Pereira.

Colaborou com várias orquestras, entre as quais, a Orquestra Metropolitana, a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfonietta de Lisboa, a Orquestra Municipal de Sintra, a Orquestra Filarmónica Portuguesa, o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, a Orquestra Regina Coeli, Orquestra Pop Portuguesa, entre outras.

Teve a oportunidade de trabalhar com maestros de renome, como Gustavo Dudamel, Pedro Neves, José Eduardo Gomes, Ulyses Ascanio, Filipe Coelho, António Saiote, Emilio Pomàrico, Jean-Marc Burfin, Osvaldo Ferreira, Cesário Costa, Bruno Campo, Etienne Abelin e José Olivetti, entre outros.

Atualmente, frequenta o 2º ano do mestrado em Ensino de Violino e Classe de Conjunto na Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco. Paralelamente, é professora de violino na Arca das Artes, na Escola de Música Crescendo Oeiras e na Orquestra dos Navegadores.

Ana Maria Santos é doutorada com Distinção e Louvor pela Universidade de Évora. Durante a sua formação trabalhou com Etienne Lamaison, com Harry Sparnaay, na Escola Superior de Música de Catalunya e com Michel Arrignon, na Escuela Superior de Música Reina Sofia, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundación Carolina.

Atualmente é professora Auxiliar Convidada da Universidade de Évora, colabora com a Orquestra de Câmara Portuguesa, sob a direção do maestro Pedro Carneiro e trabalha, também, em vários projetos que fazem parte do universo artístico de referida orquestra, nomeadamente, Notas de Contacto – a OCPsolidária na CerciOeiras, Novos Horizontes – a OCPsolidária no Município de Oeiras e com a Jovem Orquestra Portuguesa.

Em 2021 e 2022, colaborou em projetos de teatro musical liderados pela violinista Patricia Kopatchinskaja sendo também convidada a integrar o primeiro Lucerne Festival Forward. Desde 2017 que colabora com a Malta Philharmonic Orchestra e, em 2016, foi convidada para ser artista Buffet Crampon. Atuou em diversos países da Europa, Brasil, China, Coreia do Sul e EUA, que lhe deram a possibilidade de trabalhar com Pierre Boulez, Zubin Metha, Peter Eötvos, Mathias Pintscher, Alan Gilbert, Beat Furrer, Tito Muñoz, David Robertson, Pablo Heras-Casado, Zolst Nagy, Peter Rundel ou Pascal Rophé.

O prémio que Ana mais se orgulha é a distinção recebida pelas mãos de Sua Majestade a Rainha Sofia de Espanha, quando foi distinguida, por Michel Arrignon, como a melhor aluna da classe, em 2012.

Natural da Bahia, Brasil, iniciou os seus estudos musicais em 2009 no Instituto Alto da Colina, em Conceição do Coité. Formou-se em Ensino da Música pelo Centro Universitário de Cultura e Artes da Bahia e, em 2015, ingressou no Instituto Baccarelli, uma das mais prestigiadas escolas de música do Brasil, onde estudou com André Micheletti.

É também formado pelo programa Yamaha Musical no Ensino da Música e possui certificação internacional em Ensino do Violoncelo pelo Método Suzuki.

Prosseguiu a sua formação em Portugal, estudando no Conservatório Metropolitana e na Academia Nacional Superior de Orquestra, onde obteve a licenciatura em Prática de Orquestra, sob a orientação de Paulo Gaio Lima e Marco Pereira.

Apresentou-se como solista com diversas orquestras de renome, entre as quais a Orquestra Sinfónica Brasileira. Foi finalista no World Music Competition Viena 2020 e, em 2023, foi distinguido pela Brasa Black como uma das cinco jovens personalidades com maior potencial para transformar a educação através da música. Em 2025, foi selecionado para uma bolsa de especialização em Ensino da Música pela Firebird AIM.

Colaborou com várias orquestras profissionais, tais como a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Orquestra Sinfónica do Algarve, a Orquestra Sinfónica Brasileira e a Orquestra Heliópolis. Participou ainda em masterclasses com violoncelistas de referência internacional, como Hans Jørgen Jensen, Pieter Wispelwey, Helga Winold, Denis Parker e Márcio Carneiro.

Iniciou os seus estudos musicais no Conservatório Regional do Baixo Alentejo em 2013. Em 2021 concluiu o 8° grau dos seus estudos em música na mesma instituição e em seguida, começou a sua licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa na classe dos professores Stephen Mason e David Burt. Desde então tem tocado orquestra em contexto académico sobre a direção dos maestros José Eduardo Gomes, Jean-Marc Burfin, Maxine Aulio e Vasco Azevedo. Além disso, tem vindo a desenvolver vários projetos de música de câmara.

Em 2023 estudou um semestre na Academia de Música de Malmö, na Suécia. Tocou em vários projetos de música de câmara orientados pelo professor Gustav Carlsson e, também no âmbito académico, tocou em orquestra com os maestros Samuli Örnstrommer, Giordani Bellincampi e Matts Paulson.

Ao longo da sua formação, participou em várias masterclasses onde recebeu orientações de vários trompetistas de renome e professores tais como Matthias Höfs, Phil Cobb, Paul Merkelo, Guido Segers, Stephen Schultz, Alan Thomas e Carlos Leite.

Em 2023 ganhou lugar de efetiva na Jovem Orquestra Portuguesa. Desde 2024, é professora de trompete na Orquestra dos Navegadores.

Frederico Lourenço é formado pela ESART, foi orientado por Augusto Trindade em violino, e por António Carrilho e Paulo Álvares na Música de Câmara. Recebeu formação complementar em masterclasses de violino e de música de câmara por músicos como Olga Prats, Andrey Baranov, Tai Murray e Aníbal Lima, e integrou projectos educativos de orquestra desenvolvidos pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Fundación Orquesta de Extremadura (Espanha), como o Estágio Gulbenkian para Orquestra e Orquesta Joven de Extremadura.

Em Portugal, desenvolve a sua atividade orquestral nos registos sinfónico e câmara como tutti, chefe de naipe ou concertino e em ensemble, atua regularmente como primeiro ou segundo violino. São exemplos, a Orquestra de Câmara Portuguesa, a Orquestra Sem Fronteiras, a Orquestra do Norte, Ensemble MPMP, Coral Sinfónico de Portugal, Orquestra Bomtempo, Orquestra Sinfónica de Thomar, Lisbon Film Orchestra, Orquestra de Almada, Orquestra Promenade, La Nave Va e em ensemble nos projetos Música de Hogwarts (2019-2022 Coliseu do Porto, Europarque, Altice Fórum Braga, Teatro das Figuras, C.C. Olga Cadaval, Teatro José Lúcio da Silva, A.M. Pombal) ou na Colónia Penal (2023 Teatro São Luiz, Coliseu do Porto; 2024 C.C Olga Cadaval e Almada).

No estrangeiro, atuou como instrumentista de orquestra em diversos festivais internacionais como Euregio Musik Festival 2018 (Holanda e Alemanha), Osterfestival 2017 (Alemanha), Al Bustan Festival 2017 (Líbano) e Premios Fundación Princesa de Girona 2018 (Espanha).

Desenvolve também a intervenção social através da música no projecto especial do Conservatório Nacional Orquestra Geração como docente de violino, naipe e orquestra desde 2021.

Ivan Rafael Farmhouse Branco (n. 29 de março de 2003, Lisboa) iniciou os seus estudos musicais em 2010 na Orquestra de Vialonga, escola esta associada à Orquestra Geração, tendo tido como primeiro professor o Professor Rodrigo Carreira e mais tarde o Professor Francisco Ferreira. No ano de 2018, é admitido na classe do Professor Armando Martins na Escola Profissional Metropolitana. Concluiu a Licenciatura na Academia Nacional Superior de Orquestra onde trabalhou com os professores Nuno Vaz, Daniel Canas e Luís Duarte Moreira.

Já colaborou em diversas orquestras portuguesas, tais como, Orquestra Geração, Jovem Orquestra Portuguesa onde atuou no festival Young Euro Classic em 2022, Orquestra Sinfónica Juvenil, Orquestra Académica Metropolitana, Orquestra Metropolitana de Lisboa e Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras e como Academista do Remix Ensemble em 2023 e 2024.

Teve também a oportunidade de tocar com grandes maestros como: Emilio Pomàrico, Pedro Neves, Pedro Carneiro, Peter Rundell, Gustavo Dudamel, José Eduardo Gomes, Jean-Marc Burfin, Paul Daniel,Clark Rundell, entre outros.

Participou também em masterclasses com professores como Abel Pereira, Paulo Guerreiro, Stefan Dohr, Ignácio Garcia, Ádrian Martinez, Martin Van de Merwe.

Mariana Moita iniciou os seus estudos musicais no Conservatório de Música de Aveiro, na classe de violino da professora Ana Sofia Mota. Em 2020, finalizou a licenciatura em Música no Conservatório de Utrecht (Países Baixos) na classe de violino da professora Elisabeth Perry. No seu último ano de licenciatura, fez parte do programa Erasmus, tendo estudado durante um semestre com Wibert Aerts no Conservatório Real de Gante (Bélgica). Em 2022, concluiu o mestrado em Ensino de Música, na Universidade de Aveiro. Na temporada 2023-24, realizou um estágio/pós-graduação em Performance Orquestral Avançada com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, na qual foi integrada temporariamente na temporada seguinte. Realizou masterclasses com professores como Hagai Shaham, Erik Sluys, Alissa Margulis, Eszter Haffner, Sebastian Mueller, Eliot Lawson e Ilya Grubert. Atualmente, divide a sua carreira profissional entre o ensino de música e a performance em orquestra e em agrupamentos de música de câmara.

Miguel José Ricardo Pires, natural de Silves, com apenas 7 anos, iniciou os estudos musicais na escola de música da Sociedade Filarmónica Silvense, vertente de percussão, e dois anos depois ingressou na sua Banda. Mais tarde ingressou na Academia de Música de Lagos, na classe do professor Vasco Ramalho, onde concluiu o 8º grau, em 2018. Na Academia de Música de Espinho, trabalhou durante um ano com o professor André Dias, seguindo para a Universidade de Évora, onde estudou com o professor Marco Fernandes. No ano letivo 2022/2023 frequentou aulas privadas (tímpanos e repertório orquestral) com o professor Miguel Herrera. Atualmente frequenta o Mestrado em Ensino da Música na Escola Superior de Artes Aplicadas (Castelo Branco), na docência de André Dias e Bruno Costa.

Para além das participações em masterclasses e apresentações a solo, destacando-se o concerto para Marimba e Orquestra de Cordas Djinn, de John Psathas, com a Sinfonieta de Castelo Branco, colaborou ainda com as orquestras: Orquestra de Sopros do Algarve (OSA), Orquestra Sinfónica do Algarve (SOA), Orquestra Clássica da Academia (OCDA), Banda Sinfónica do Sul (BSS), Banda Sinfónica Portuguesa (BSP), Estágio de Formação de Maestros com a Filarmónica Nossa Senhora das Neves (Açores), Academia de Verão – Banda Sinfónica de Jovens de Santa Maria da Feira (dirigido por Miguel Etchegoncelay) e Curso de Instrumentistas de Beja (Estágio de Orquestra) onde trabalhou com os maestros, Fernando Marinho, Jorge Salgueiro, Henrie Adams, Paulo Martins, entre outros.

Atualmente, é percussionista da Sociedade Musical e Recreio Popular de Paderne e membro integrante do grupo KODU Percussion Group. Em 2025, ficou em 1º lugar no Prémio Jovens Músicos, e em 2º Lugar no Concurso “Síntese Música Contemporânea”.

Colabora ainda com a Filarmónica Nossa Senhora das Neves (Açores) e com a Sociedade Filarmónica Recreio Alverquense (Alverca), onde no ano de 2014 foi vencedor do 1o Prémio da terceira categoria e em 2016 vencedor do 2o Prémio no segundo escalão, no Concurso Internacional de Bandas Filarmónicas de Zamora (Espanha).

Aluno de Jacques Zoon na Escuela Superior de Música Reina Sofía (2008-2013), como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundación Carolina. Nesta escola, recebeu o diploma de melhor aluno da classe de flauta – em 2009 e 2010 – das mãos de Sua Majestade a Rainha Sofía de Espanha.

Rui é membro da Orquestra de Câmara Portuguesa, sob a direção de Pedro Carneiro, destacando-se a sua colaboração nos projetos Notas de Contacto: a OCPsolidária na CERCIOEIRAS e Novos Horizontes: a OCPsolidária no Município de Oeiras.

Integrou a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras (2003-2006), a Orquestra Metropolitana de Lisboa (2011) e o Plural Ensemble (2013-2019). Desde 2013, colabora com a Lucerne Festival Orchestra (Suíça) sob a direção de Cláudio Abbado, Bernard Haitink, Andris Nelsons, Riccardo Chailly, Yannick Nézet-Séguin, Jakub Hrusa e Paavo Järvi.

Como músico convidado, colaborou com várias orquestras, entre as quais, Saito Kinen Orchestra (Japão), Norwegian Radio Orchestra (Noruega), Mahler Chamber Orchestra, Orchestra Mozart (Itália), Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Portuguesa (Portugal), Orquesta Cadaqués, Orquesta Sinfónica de Madrid, Orquesta de Cámara Reina Sofía (Espanha), Ensemble MidVest (Dinamarca), Ensemble Perspektive (Alemanha), que lhe deram a oportunidade de trabalhar com prestigiados maestros como Seiji Ozawa, Zubin Mehta, Peter Eötvos, Fabio Luisi, Zsolt Nagy, Pablo Heras-Casado, Zoltan Kocsis ou Peter Rundel.

Sofia Franco Ruivo (1998) é uma jovem violinista fascinada pelo repertório orquestral e de música de câmara.

É membro da Orquestra de Câmara Portuguesa, sob a direção do Maestro Pedro Carneiro, e colabora em diversos projetos da associação,  integrando a equipa de formadores dos projetos “Orquestra dos Navegadores” e “Sementes”, e de ensaiadores da Jovem Orquestra Portuguesa (JOP).

Enquanto membro da JOP, apresentou-se em diversos festivais como o Young Euro Classic na Kozerthaus de Berlim, o International Festival Vara Magica no Ateneu Romeno em Bucareste e o Kultur Sommer Nord Hesse no Kongress Palais Kassel. Ao longo do seu percurso, teve ainda a oportunidade de tocar sob a direção de maestros como Gustavo Dudamel (Orquestra del Encuentro 2021), Gábor Takács-Nagy (Orchestre de la HEM), Cristian Mandeal (Orchestra Română de Tineret) e Marc Piollet (Wiener Jeunesse Orchester). 

Terminou, em 2022, o Mestrado na Haute École de Musique de Genève, onde estudou com Sasha Rozhdestvensky e integrou a classe de violino barroco de Florence Malgoire. Ao longo da sua formação, foi membro do Quatuor Niji, nas classes de Gabor Takács-Nagy e do Quatuor Voce, e do Trio Hodler, que estudou com Diana Ketler, Noémie Bialobroda e Nina Uhari. Enquanto elemento dos dois grupos, teve a oportunidade de usufruir dos conselhos de músicos como Ophélie Gaillard, Claire Désert, Luc-Marie Aguera e Bruno Giuranna.

Vasco Ferrão (n. 2002) apresenta-se regularmente como solista, músico de câmara e recitalista em salas como o Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, Casa da Música, C.C. Olga Cadaval, Dusseldörf Tonhalle e Milton Court Concert Hall. Com o Da Caprio, trio com piano do qual é co-fundador, venceu vários concursos incluindo o Prémio Jovens Músicos da Antena 2. Na sua primeira internacionalização, o grupo foi convidado a atuar no festival Schumannfest.

Começou a aprender violoncelo com Marília Peixoto e teve a oportunidade de ter aulas com Paulo Gaio Lima, Xavier Gagnepain, Pieter Wispelwey, entre outros. Aprendeu música de câmara com Anna Tomasik, Pedro Carneiro, os grupos Trio Catch, Lutosławski Duo, Endellion Quartet, entre outros. Já teve a oportunidade de trabalhar de perto com músicos como András Keller, Richard Tognetti (com a Orquestra de Câmara Australiana) Emilio Pomàrico e Alfred Brendel. Em 2020 radicou-se em Londres para estudar violoncelo com Adrian Brendel e Louise Hopkins, e direção de orquestra com David Corkhill e Tim Redmond na Guildhall School of Music & Drama, gentilmente apoiado pelo Guildhall School Trust. Estudou também vibrafone e piano jazz com os pianistas Kate Williams e Barry Green. Em 2023 foi convidado por Robert Levin a participar na sua aula “Bach’s Tonal Universe”.

Como jovem chefe de orquestra, dirigiu concertos em Portugal, Reino Unido e Alemanha. Trabalha atualmente como maestro assistente da Orquestra de Câmara Portuguesa e da Jovem Orquestra Portuguesa, tendo-se estreado com esta última no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, na Konzerthaus de Berlim e no festival Kultursommer Nordhessen,
em Kassel. Foi membro da JOP entre 2017 e 2022.