A Orquestra de Câmara Portuguesa (OCP) foi fundada em 5 de julho de 2007 por Pedro Carneiro, Teresa Simas, José Augusto Carneiro e Alexandre Dias.
A visão impulsionadora do compositor e maestro Pedro Carneiro é a garantia da excelência e credibilidade artísticas da Orquestra de Câmara Portuguesa.
A OCP nasceu com o objetivo de criar um ensemble de excelência que funcione como plataforma de lançamento de novos intérpretes, e promova a sua integração no mercado de trabalho internacional da música.
Desde a sua fundação, a OCP tem vindo a criar uma janela de oportunidade inovadora por vir responder à procura da afirmação artística e profissional da mais recente geração de músicos nacionais e estrangeiros residentes em Portugal.
A estreia absoluta da OCP no dia 13 de setembro de 2007, no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, resultou da resposta ao desafio lançado pelo então presidente do Conselho de Administração, Dr. António Mega Ferreira, em realizar o concerto inaugural da Temporada 2007/2008 do CCB.
Desde então, a OCP atingiu um elevado e consistente patamar de performance artística, confirmado pelo público e pela crítica.
A atitude e a prática da OCP é completamente inovadora. A orquestra tocar de pé, a rotatividade (partilha de posições) é permanente, fomentando a partilha da responsabilidade e garantindo o acesso a novos desafios a todos os instrumentistas. Estes fazem parte da “Bolsa de Músicos da OCP”, que todos os anos inclui novos elementos selecionados em audição, procurando-se que todos tenham a oportunidade de tocar em orquestra, em igualdade de circunstâncias, com remuneração uniforme, numa dinâmica de trabalho exigente e imaginativa, resultante de um longo tempo de ensaio.
Este trabalho artístico dos músicos é potenciado pela prática do body awareness, que em conjunto com as características inovadoras acima enumeradas criam a CULTURA OCP, que outros agrupamentos anteriores e posteriormente fundados vêm também seguindo.
A parceria com o CCB, onde se apresenta desde 2008 como orquestra em residência, tem permitido o trabalho com compositores como Emmanuel Nunes e Sofia Gubaidulina e com solistas nacionais e internacionais como, Jorge Moyano, Cristina Ortiz, Sergio Tiempo, Arnaud Thorette, Bruno Borralhinho, Dmitri Makhtin, Alexandrina Pendatchanska, Elina Vähälä, Diemut Poppen, Adrian Florescu, Geir Draugsvoll, Gary Hoffman, Filipe-Pinto Ribeiro, Carlos Alves, Heinrich Schiff, Thomas Zehetmair e António Rosado.
Em 2010, com pouco mais de 2 anos de existência, a OCP foi convidada para abrir o City Festival of London de 2010. A crítica do The Times atribuiu 4 estrelas, coroando esta auspiciosa internacionalização da melhor maneira – “O 2º Concerto para Piano de Chopin por Cristina Ortiz e a Orquestra de Câmara Portuguesa, aqui ouvido cheio de carácter (…) assim como a 1ª Sinfonia de Beethoven , proporcionando uma viagem de montanha-russa a transbordar de adrenalina, sob a direcção resplandescente de Pedro Carneiro”
A OCP é um projeto que resulta de uma ação genuína de cidadania proativa, que procura alicerçar a sua consolidação junto da sociedade civil, com quem tem vindo a estabelecer diversas parcerias.
VISÃO
A OCP tem como VISÃO ser uma das melhores orquestras de câmara do mundo, servir de embaixadora da excelência e identidade nacionais e inspirar o público através da integridade e autenticidade das suas atuações.
MISSÃO
Tornar a arte e a música indispensáveis na sociedade, através da cultura do conhecimento, da excelência e do empenho da sua práxis, servir de plataforma de lançamento para novos talentos nacionais e apostar na energia e imaginação associadas a cada concerto.
VALORES OCP
INTENSIDADE | Apostar na juventude da Orquestra para proporcionar atuações de elevada intensidade, entusiasmando tanto o ensemble como as suas plateias.
ENERGIA | Exponenciar a energia própria que caracteriza todos os elementos da OCP, convocando a dinâmica e entusiasmo dos músicos para todos os ensaios e para todos os concertos da OCP.
IDENTIDADE NACIONAL | Promover e valorizar a qualidade e empenho dos músicos da Orquestra, projetando a cultura musical e o saber fazer de Portugal em todos os momentos de atuação da OCP.
IMAGINAÇÃO | Convocar a máxima imaginação e a total criatividade da OCP, para oferecer ao público, em cada momento e em cada concerto, experiências inéditas.